sábado, 6 de fevereiro de 2010

O monje e o problema

Certo dia, num mosteiro zen-budista, com a morte do guardião, foi precisoencontrar um substituto. O grande Mestre convocou, então, todos osdiscípulos para descobrir quem seria o novo sentinela.O Mestre, com muita tranqüilidade, falou: - Assumirá o posto o monge queconseguir resolver primeiro o problema que eu vou apresentar. Então elecolocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavamreunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosaamarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo. E disse apenas: - Aqui está oproblema!Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com amaravilhosa flor ao centro! O que representaria? O que fazer?Qual o enigma? Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou oMestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e ...ZAPT!... destruiutudo, com um só golpe.Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse:- Você é o novo Guardião. Não importa que o problema seja algo lindíssimo.Um problema é um problema, mesmo que se trate de uma mulher sensacional, umhomem maravilhoso ou um grande amor que se acabou. Por mais lindo que sejaou tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida, deve sersuprimido.Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foramimportantes no passado, mas que hoje somente ocupam espaço, se for umproblema, precisa ser eliminado.

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